09/07/2023
É definida como Gordura Subcutânea Profunda. Não é gordura visceral, porém apresenta o mesmo comportamento hormonal e inflamatório.
Tem correlação direta com a Síndrome Metabólica, condição caracterizada por um conjunto de fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
A gordura subcutânea profunda está intimamente ligada ao sistema endócrino e aos hormônios, desempenhando um papel significativo na regulação do metabolismo, na inflamação e na saúde geral.
SECREÇÃO DE ADIPOCINAS: As células de gordura, ou adipócitos, na gordura subcutânea profunda produzem e secretam uma variedade de substâncias chamadas adipocinas. Alguns exemplos de adipocinas incluem a leptina, a adiponectina e a resistina. Essas substâncias desempenham papéis importantes na regulação do apetite, do metabolismo da glicose, da inflamação e da homeostase energética. RESISTÊNCIA Á INSULINA: A gordura subcutânea profunda, especialmente quando em excesso, pode contribuir para a resistência à insulina. Isso significa que as células adiposas podem liberar certas substâncias que interferem na capacidade das células do corpo de responder à insulina, levando a níveis elevados de glicose no sangue e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes tipo 2. ESTROGÊNIO: A gordura subcutânea profunda pode ser um local de armazenamento e produção de estrogênio, o hormônio sexual feminino. Isso é especialmente relevante para as mulheres, pois a gordura é um dos locais onde o estrogênio é produzido após a menopausa, quando a produção ovariana diminui. O excesso de gordura corporal pode contribuir para níveis mais altos de estrogênio, o que pode estar relacionado ao risco de certos tipos de câncer e outras condições de saúde. CORTISOL: O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, pode afetar a distribuição da gordura corporal. O excesso de cortisol pode levar ao acúmulo de gordura na região abdominal, incluindo a gordura subcutânea profunda. INFLAMAÇÃO: A gordura subcutânea profunda pode produzir substâncias inflamatórias, conhecidas como citocinas pró-inflamatórias. A inflamação crônica associada ao excesso de gordura corporal pode afetar negativamente a sensibilidade à insulina e contribuir para distúrbios metabólicos.